
Mulher foi assassinada dentro de casa a facadas. (Foto: Reprodução/Costa Leste News
Em uma noite, duas mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul, sendo Aline Silva, morta a facadas em Jardim, e uma mulher de 43 anos, identificada como Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves, assassinada também a facadas na noite desta terça-feira (4) no bairro Jardim Redentora, em Aparecida do Taboado, a 457 quilômetros de Campo Grande.
O filho de 18 anos de Mara foi preso acusado do crime, junto de um amigo de 20 anos. De acordo com informações do delegado titular de Aparecida do Taboado, André Eduardo Peres Stafusa, a Polícia Militar foi acionada por um dos suspeitos, de 20 anos, que informou ter presenciado o crime.
Ele contou que um homem, de cor parda, usando calça jeans, tênis branco, sem camiseta e com uma camiseta vermelha enrolada na cabeça, teria chegado à residência com uma faca e perguntando pela dona da casa.
Quando a vítima saiu para ver o que estava acontecendo, foi atingida por um golpe de faca na altura do pescoço. Ao chegar ao local, os policiais encontraram os dois homens na calçada, o filho de 18 anos da vítima e o amigo.
Os bombeiros constataram que a vítima já estava morta dentro da residência. Durante a perícia, foi encontrada uma camiseta azul com vestígios de sangue no quarto onde os dois rapazes moravam. Segundo a polícia, a vítima era mãe do jovem de 18 anos.
A faca usada no crime foi encontrada sob o banco de uma motocicleta que estava na área da casa. Tanto a faca quanto a camiseta foram recolhidas e encaminhadas para a perícia. Os dois suspeitos foram presos em flagrante pelo crime de feminicídio.
Aline Silva, de 26 anos, foi assassinada a facadas na frente da filha e da mãe, no bairro Santa Luzia, em Jardim, a 224 quilômetros de Campo Grande, na noite dessa terça-feira (4). O suspeito fugiu e ainda não foi localizado.
Na ocasião, o suspeito teria ido até a casa de Aline e a chamado. A mulher se negou a atendê-lo, momento em que ele teria forçado a porta do imóvel, conseguindo abri-la, e puxou a vítima para fora de casa. Ela teria sido atingida com mais de seis golpes de faca e o crime teria sido presenciado pela mãe e filha de Aline — uma criança.
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana.
Além da Deam, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
☎️ Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os fins de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.
Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.
📍 Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aqui. Elas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
⚠️ Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.
Por: Midiamax
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